Brasil – Prós e Cons

Aug 15, 2012 by admin    No Comments    Posted under: Brazilex

1) Razões porque investir no Brasil

• Crescimento sustentável da economia e situação social estável;
• Amplo mercado doméstico;
• Acesso para exportações para outros países da América Latina;
• País com ampla fonte renovável de energia elétrica limpa;
• País com grande diversidade natural e cultural;
• País com ambiente de negócios dinâmico.

2) Setores atrativos para os investimentos

• Inraestrutura;
• Agronegócio;
• Indústria automobilística;
• Ciências da vida e dispositivos médicos
• Petróleo e gás natural;
• Energias renováveis;
  • Energia eólica
  • Energia solar fotovoltaica
• Private equity e venture capital;
• Indústria aeroespacial;
• Turismo.

3) Riscos básicos de negociações

• Altos níveis de medidas protecionistas voltadas à produção doméstica;
• Sistema de impostos complexo;
• Elevados custos de estabelecer a posição no mercado
• Necessidades de ampliação das reformas estruturais;
• Alto nível de burocracia;
• Barreira de língua.

4) Brasil – classificação de risco

• STANDARD & POOR’S: BB-
• MOODY’S: Ba2
• FITCH: BB-

5) Brasil: Indicadores macroeconômicos 

* Previsão da CNI

Fonte: BCB, IBGE, MDIC, Ministério da Fazenda, CNI

6) Outras informações do comércio exterior e da indústria

Países que o Brasil mais importou: China (15,35 %), Estados Unidos (14,50 %), Argentina (7,37 %), Alemanha (6,37 %) e Coréia do Sul (4,08 %).

Países que o Brasil mais exportou: China (17,0 %), Estados Unidos (11,01 %), Argentina (7,42 %), Holanda (6,20 %) e Japão (3,28 %).

Principais produtos exportados pelo Brasil: minérios, petróleo e combustíveis, material de transporte, complexo de soja, produtos metalúrgicos, açúcar e etanol, químicos, carnes, máquinas e equipamentos, café, papel e celulose, equipamentos elétricos, calçados e couro, têxteis, metais e pedras preciosas.

Principais produtos importados pelo Brasil: combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, equipamentos elétricos e eletrônicos, automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, fertilizantes, plásticos e obras, ferro, aço e obras, farmacêuticos, instrumentos de ótica e precisão, borracha e obras, cereais e produtos de moagem, cobre e suas obras, aeronaves e peças, filamentos e fibras sintéticas e artificiais.

Organizações comerciais que o Brasil pertence: Mercosul, Unasul, OMC, G20, BRICS e Grupo de CAIRNS.

Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-de-açúcar (produção de açúcar e álcool), soja, tabaco, milho, mate.

Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de frango, carne suína.

Principais minérios produzidos: ferro, alumínio, manganês, magnesita e estanho.

Principais setores de serviços: telecomunicações, transporte rodoviário, técnico-profissionais prestados a empresas, transporte de cargas, limpeza predial e domiciliar, informática, transportes aéreos e alimentação.

Principais setores industriais: alimentos e bebidas, produtos químicos, veículos, combustíveis, produtos metalúrgicos básicos, máquinas e equipamentos, produtos de plástico e borracha, eletrônicos e produtos de papel e celulose.

Fonte: SECEX / MDIC

7) Algumas dicas para negociações no Brasil

• Revista-se de paciência e sempre mantenha uma reserva de tempo caso precise.
• Brasileiros se cumprimentam com abraço, ou ligeiramente dão tapinhas no ombro entre os homens, e/ou com os beijos no rosto entre as mulheres. Em geral, os brasileiros gostam de proximidade física.
• Os brasileiros são muito simpáticos, imediatos e hospitaleiros, porém não se recomenda a pressa durante as negociações. É recomendável, vividamente se interessar pelas coisas que aparentemente não estão relacionadas com as negociações.
• As negociações começam devagar com o conhecimento do parceiro comercial para que se estabeleça a confiança. Por isso, prepare-se para uma série de negociações comerciais no âmbito de um almoço ou jantar.
• No Brasil, não é apropriado durante as negociações ir diretamente para o ponto. Brasileiros consideram isso como agressivo, prepare-se.
• Surpreenda seu parceiro com uma lembrancinha do seu país. Ele irá apreciá-la.
• Muito melhor do que o espanhol, é aceito inglês.
• No decurso das negociações seja agradável, confiante, mantenha características formais de negócios, tais como o vestuário, ou a forma de expressão.
• Não subestime os parceiros comerciais brasileiros. Eles são sérios, sempre estão bem preparados para as negociações e reconhecem a qualidade.
• Não se deixe enganar com a informalidade durante as negociações, pois a sociedade brasileira é muito conservadora ao mesmo tempo. Seu parceiro chame pelo nome ou pelo título e o nome.
• Geralmente, as negociações se concluem com almoço ou jantar. Se você for convidado, não recuse o convite.
• A longo prazo, cultive as relações pessoais com os parceiros brasileiros. Mantenha um contato regular e se ache conveniente, convidá-los a uma excursão da sua empresa.
• No Brasil, a hierarquia dentro da empresa desempenha um papel importante, o que pode não ser óbvio à primeira vista.
• Antes de uma decisão de negócio importante, sempre verifique a credibilidade de seus potenciais parceiros de negócios.
• Não espere que os negócios no Brasil sejam feitos via correio eletrônico. Nada substitui uma conversa pelo telefone ou reunião pessoal.

8) Passo a passo para abrir uma empresa estrangeira no Brasil

Fonte: IFC

Notas:

1. Dependendo da estrutura societária da empresa e como ela vai terceirizar seus serviços, a responsabilidade para os procedimentos pode ser com a empresa ou com o escritório de advocacia, ou, eventualmente, outros prestadores de serviços (por exemplo: contabilistas, etc.). Como conseqüência, as indicações são apenas um exemplo.
2. Investidores não residentes e empresas locais precisam nomear um representante para serviço de processo e agir junto ao Banco Central do Brasil e departamento fiscal. Tais nomeações envolvem um certo nível de responsabilidade e normalmente são somente aceitos funcionários de tempo integral na forma de contratação de CLT que estarão em posição para avaliar os riscos e a exposição da empresa na forma atual.

9) Acordos para evitar a dupla tributação

O Brasil tem acordos para evitar a dupla tributação com os seguintes países: África do Sul, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, China, Coréia, Dinamarca, Equador, Espanha, Filipinas, Finlândia, França, Hungria, Índia, Israel, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Países Baixos, Peru, Portugal, República Eslovaca, República Tcheca, Suécia, Turquia e Ucrânia.

Acordos com Venezuela, Paraguai e Rússia foram executados, mas estão estão sujeitos à aprovação final do Congresso Nacional.

Acordo entre o Brasil e Alemanha foi revertido pela Alemanha em 2006.